Histórias de Sucesso

Notas

COMPRADORES INTERNACIONAIS VISITAM DUAS REGIÕES MINEIRAS PRODUTORAS DE CAFÉ


Os visitantes puderam provar amostras de café
Crédito: Matheus Rios/ Divulgação Coocafé

No fim de 2022, o Sebrae Minas promoveu missões de compradores internacionais a polos produtores de café do estado: a Região das Matas de Minas e a Região do Cerrado Mineiro. A iniciativa objetivou estimular negócios e facilitar a aproximação dos compradores com os inúmeros produtores locais e contou com as parcerias da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e o apoio do Conselho das Entidades do Café da Região das Matas de Minas e da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

A Região das Matas de Minas recebeu, de 11 e 14 de novembro, a visita de cinco compradores dos Estados Unidos, Espanha, Kuwait, Finlândia e Dinamarca. A viagem ocorreu nas cidades de Manhuaçu, São João do Manhuaçu, Manhumirim, Lajinha e Alto Caparaó. O grupo visitou propriedades produtoras centenárias, experimentou amostras, aprendeu sobre as técnicas de cultivo e preparo do produto na região e conheceu suas características peculiares.

Já a Região do Cerrado Mineiro recebeu, de 11 a 14 de novembro, nove importadores e representantes de torrefações de oito países: Polônia, Espanha, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Finlândia, Suécia, França e Singapura.

MINAS GERAIS É DESTAQUE NO TOP 100 DE ARTESANATO


Crédito: Sebrae Minas

Vinte e quatro artesãos mineiros estão entre os vencedores da 5ª edição do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, que identifica as 100 unidades produtivas com as melhores práticas do país. Os premiados são das cidades de Arinos, Belo Horizonte, Berilo, Betim, Carangola, Divinópolis, Itaobim, Governador Valadares, Jenipapo de Minas, Mariana, Muzambinho, Piranguçu, Pirapora, Recreio, Ponto dos Volantes, Soledade de Minas, Taiobeiras, Tiradentes, Três Corações e Turmalina. Os escolhidos terão o direito de usar o selo “Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato – 5ª Edição”, um diferencial no mercado. Além disso, seus produtos serão divulgados em um catálogo comercial elaborado a partir de informações coletadas junto a cada um deles e de vídeos sobre as melhores práticas, que estarão disponíveis no site do Sebrae, primeiro passo para a obtenção de reconhecimento nacional pelo trabalho realizado.

“A premiação só confirma a qualidade, beleza e riqueza do artesanato produzido em Minas Gerais, além das boas práticas de gestão dessas unidades produtivas. São artesãos cujos produtos chamam a atenção pela identidade, origem e tradição, que destacam a mineiridade presente em cada detalhe”, justifica a analista do Sebrae Minas Amanda Guimarães.

Neste ano, 1.208 artesãos se inscreveram em todo o país. Os selecionados foram avaliados por um júri especializado, a partir de alguns critérios: qualidade técnica, qualidade estética, qualidade simbólica, qualidade da inovação, condições de trabalho, organização da produção, compromisso socioambiental, experiência comercial e estratégias de adaptação.

MEL DE AROEIRA TERÁ APOIO DA OPMI EM 2023


Mel de Aroeira destacou-se no processo seletivo voltado exclusivamente para denominações de origem brasileiras
Crédito: Pedro Vilela

No fim do ano passado, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) anunciou a Denominação de Origem do Mel de Aroeira do Norte de Minas como a IG escolhida para receber apoio técnico e financeiro de seu Committee on Development and Intellectual Property (CDIP). A seleção foi feita por meio de um processo seletivo voltado exclusivamente para denominações de origem brasileiras. Além do Mel de Aroeira do Norte de Minas, também se candidataram a IG Mamirauá de Pirarucu Manejado, do Amazonas, e a IG da Própolis Vermelha dos Manguezais de Alagoas. “Esse reconhecimento é importante, pois mostra a efetividade do trabalho do Sebrae, que atuou como interlocutor e apoio no processo de seleção”, destaca o analista Walmath Magalhães.

O resultado foi divulgado durante o V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, em Curitiba (PR). “Estávamos torcendo muito para sermos selecionados. Acreditamos que a gestão da IG do Mel de Aroeira será melhorada e a produção vai se ampliar para outras floradas, como abacate, pequi, copaíba, betônica e café”, listou Luciano Fernandes, presidente da Cooperativa de Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas Gerais (Coopemapi). A expectativa da entidade é aprimorar o design da marca e das embalagens, aumentar as inserções do produto em degustações gastronômicas e ampliar a participação em feiras internacionais.

Atualmente, cerca de 60% da produção da cooperativa é destinada à exportação, quase exclusivamente em volumes grandes. “Esperamos, em breve, vender porções menores, direto para o consumidor final, em outros estados e países”, antecipa Luciano.

FRUTICULTORES DA REGIÃO DO JAÍBA COMEMORAM CONQUISTA DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA


As bananas estão entre as frutas com a IG na modalidade Indicação de Procedência (IP)
Crédito: Miguel Aun

A Região do Jaíba, no Norte de Minas, conquistou a Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), para banana, manga, mamão e lima ácida tahiti produzidos localmente. O reconhecimento partiu do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e é a primeira vez que o segmento da fruticultura recebe a Indicação de Procedência em Minas Gerais.

Os municípios de Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Porteirinha, Nova Porteirinha, Verdelândia, Pedras de Maria da Cruz e Capitão Enéas e parte de São Francisco, Januária, Itacarambi, Manga e Montes Claros compõem a região abrangida pela IG. A fruticultura foi iniciada na década de 1970, com a criação do Projeto Jaíba, na época, o maior projeto de irrigação da América Latina. Atualmente, cerca de 2,5 mil fruticultores produzem mais de 450 mil toneladas por ano.

O Sebrae Minas apoia as atividades há 20 anos. “Em 2013 ajudamos a criar uma estratégia para obtenção de uma ‘marca território’. Também trabalhamos para aliar qualidade e inovações ao processo de sustentabilidade e realizamos estudos técnicos para a obtenção da IG”, relata o analista da instituição Cláudio Wagner de Castro. Ele cita os benefícios da conquista da IG. “A Região do Jaíba era conhecida, mas não reconhecida. A IP vai resultar em um novo olhar sobre o território, além de fortalecer a proteção da marca. Nosso objetivo é tornar a região uma referência mundial em fruticultura.