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CADA VEZ MAIS VALORIZADO

Estado passa a ter 15 regiões produtoras de Queijo Artesanal de Minas reconhecidas


Alexandre Farid

Graças a alguns fatores, entre eles organização, profissionalização do processo produtivo e reconhecimento das origens produtoras, os Queijos Artesanais de Minas têm sido cada vez mais valorizados. A mais recente conquista dos produtores se deu por meio do reconhecimento pelo Governo de Minas de outras três regiões produtoras: Diamantina, Serras da Ibitipoca e Entre Serras da Piedade ao Caraça. Agora, são 15 as regiões caracterizadas pelo estado que produzem queijos artesanais a partir do leite de vaca cru, procedente da mesma propriedade onde fica a queijaria, com características próprias e que, por esses motivos, são considerados especiais.

Segundo o analista do Sebrae Minas Ricardo Boscaro, o reconhecimento de regiões produtoras delimita as áreas de produção e permite que os produtores se organizem e direcionem ações para a conquista de novos mercados. Ao mesmo tempo, viabiliza o apoio de instituições e entidades de fomento e extensão rural. “Além disso, a identificação de um queijo com sua região de origem permite que consumidor passe a valorizar não só o produto em si, mas as histórias e tradições de onde ele é originado.”

O Sebrae Minas tem um papel fundamental no trabalho, que começa na organização da base produtiva, fortalecendo as associações regionais de produtores, apoiando na melhoria da qualidade dos produtos, na gestão das propriedades e na inserção em novos mercados. “Atuamos na identificação, disseminação e reconhecimento da identidade de cada origem produtora, buscando o reposicionamento comercial dos queijos e a valorização dos produtos, do produtor e do território. Assim, geramos mais renda para os pequenos produtores,” destaca Ricardo.