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Recorde no Festival do Queijo Artesanal de Minas

Cinco toneladas dos produtos foram vendidas em três dias de evento


O 6º Festival do Queijo Artesanal de Minas Gerais atraiu mais de 17 mil visitantes em 2024. O evento foi realizado entre 15 e 17 de junho, no Expominas, em Belo Horizonte. Além do número expressivo de pessoas, outros índices marcaram o evento: foram gerados R$ 470 mil em vendas, e cinco toneladas de queijo foram comercializadas. O festival foi promovido pelo Sebrae Minas e Sistema Faemg/Senar.

Os visitantes puderam degustar e comprar queijos artesanais de 13 regiões produtoras do estado: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro, Serra Geral, Alagoa e Mantiqueira. Também foram oferecidos conteúdos técnicos e oficinas. “O evento se confirma como uma oportunidade para produtores estabelecerem contato direto com os consumidores. Também se tornou um espaço para troca de informações, experiências e parcerias, além de um ambiente propício para a apresentação da qualidade, da autenticidade e da história da iguaria mineira a potenciais compradores, ampliando a valorização do queijo produzido no estado e estimulando a geração de novos negócios”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

O queijo da Mantiqueira de Minas foi eleito pelo público o Melhor Queijo do Festival pelo segundo ano consecutivo. A escolha foi feita por meio de degustação às cegas com participação de mais de 200 pessoas.

Queijo da região do Serro recebe selo de origem

Item comprova a procedência e a legitimidade do modo de fazer


Crédito: Arquivo Sebrae Minas

Em março, quatro produtores de queijo da Região do Serro receberam os primeiros selos que comprovam a procedência e a legitimidade do modo de fazer o produto artesanal em dez municípios que formam a área delimitada pela Indicação de Procedência (IP), uma das modalidades de Indicação Geográfica (IG). A etiqueta permite a rastreabilidade do queijo, inibindo possíveis falsificações. A estratégia foi liderada pela Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro (Apaqs), em parceria com o Sebrae Minas.

A conquista do selo é um dos resultados do Programa ALI Indicações Geográficas (ALI IG), que em 2023, orientou os produtores do Serro sobre a importância do trabalho em grupo, o fortalecimento do associativismo, a revisão do regulamento de uso da Indicação de Procedência (IP) e da análise do mercado, além do apoio na participação em feiras e eventos.

O selo

Cada selo possui a marca da região, a identidade da IP, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), um QR Code e um código numérico, que identificam o produtor e a peça fabricada. As informações podem ser consultadas no site da Apaqs. Para receber o selo, os produtores da região devem cumprir as normas estabelecidas no Caderno de Especificações Técnicas, além de passarem por visitas de verificação que comprovem que o produtor segue as especificações exigidas.

O queijo da Região do Serro é produzido com leite cru, “pingo”, sal e coalho. O modo de fazer leva à maturação em pelo menos 17 dias e, além das características particulares do território, conferem atributos sensoriais únicos à iguaria. A dez cidades abrangidas pela IP reúnem cerca e 800 produtores e agricultores familiares de pequeno porte.

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