Regional Centro-Oeste e Sudoeste

Polo de Lingerie de Juruaia


Com as feiras presenciais suspensas, setor se reinventa no ambiente on-line

Com o início da pandemia de Covid-19, em fevereiro de 2020, eventos precisaram ser adiados ou cancelados. Uma medida necessária, mas que impactou fortemente diversos setores produtivos que dependiam dessas atividades para movimentar boa parte de seus negócios. Foi o caso de Juruaia, cidade do Sudoeste mineiro, conhecida como um dos maiores polos de moda íntima do Brasil. Para manter a comercialização dos produtos para os revendedores, o Sebrae Minas e a Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju) viabilizaram iniciativas de transformação digital do polo. 

Por meio do Sebraetec, cerca de 50 empresas acessaram ferramentas e serviços tecnológicos, além de estudos de mercado e várias capacitações. Também foram trabalhados temas como incentivo à inovação e à criatividade, agilidade nas entregas e flexibilidade para adaptar-se às constantes mudanças no mercado e aos hábitos dos consumidores.

A realização da Festlingerie e da Felinjude forma remota garantiu a apresentação das coleções, os relacionamentos e as negociações entre lojistas e revendedores do Brasil e de outros países. Além de solucionar a demanda momentânea, os eventos via internet aumentaram a audiência dos e-commerces das empresas. Ou seja, direta ou indiretamente, todo o polo foi impactado positivamente pelo novo formato de comercialização, com aumento de competitividade.

Crédito: Pedro Vilela

Em 2020, as empresas de Juruaia registraram crescimento frente ao ano anterior, mesmo no cenário difícil da pandemia. Isso só foi possível graças ao projeto de transformação digital e ao auxílio prestado pelo Sebrae Minas.
— Tânia Rezende, presidente da Aciju
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